segunda-feira, 29 de outubro de 2012



CASA CARDOZO - Antirestaurante. 


Um jantar diferente em Porto Alegre! A Casa Cardozo é um antirrestaurante, ou seja, um apartamento que recebe pessoas para jantares "de portas fechadas". Você faz reserva para 1, 2 , 3 ou mais pessoas e janta em nossa casa, conhecendo outras pessoas na mesma situação (máximo de 14 pessoas). Meu nome é Marcos Cardozo e eu serei o seu “antichef” nessa noite do antirrestaurante.

Próxima quinta, dia 01 de novembro, no antirrestaurante Casa Cardozo, é dia de cordeiro!
 
 Vou fazer um pernil de cordeiro assado com molho de vinho tinto.
 
A noite ainda reserva, salada waldorf e tapioca pudding.
 
Dia 01/11 – Quinta-feira – 20:30h - véspera de feriado!

Entrada - Salada Waldorf - um verdadeiro clássico! Salada com maçãs, nozes, salsão, uva-passa, folhas verdes e um molho especial de iogurte e creme de leite.

Prato principal - Cordeiro assado – com molho de vinho e hortelã, acompanhado de purê rústico de batatas variadas (inglesa mais 3 tipos de doce) com noz-moscada e gengibre.

Sobremesa - Tapioca pudding – Pérolas de tapioca ao leite de coco, com cobertura de compota caseira de morango.
 
 
É ou não é um ótima ideia, pessoal? 
 
Nos reunimos na casa de alguém onde um "chef" cozinha para nós ganhando dinheiro. O cardápio não é um "menu" de restaurante. Ao contrário. É a única opção e pode ou não ser escolhida pelo grupo.
 
Por conta do baixo custo (não tem aluguel, nem empregados nem garçons, nem estacionamento com manobristas, etc...) o valor de cada refeição é beeeemmm interessante.
 
Acho que vou montar uma coisa dessas um dia.
 
Maiores informações : www.casacardozo.blogspot.com.br/
Abraços.
 
Ricardo.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

FACES DA FACE


Amigos:

Aqui está outro grande projeto de cidadania!

"POUCA COISA É NECESSÁRIA PARA TRANSFORMAR COMPLETAMENTE UMA VIDA: AMOR NO CORAÇÃO E SORRISO NOS LÁBIOS" (Martin Luther King).

 Com essa frase o "F.A.CE" (pronuncia-se "feice" - Facial Anomalies Center) abre sua página na internet.

Trata-se de um grupo multidisciplinar de médicos cirurgiões de boa vontade que, desde 1981 se dispuseram a ajudar pessoas com problemas de mal formação crânio facial.

Problemas côngenitos ou não, de extrema gravidade, "aprisionam" as almas de seus portadores, que têm dificuldades, na mairoia da vezes, para expressar-se com a fala mesmo não tendo problemas auditivos.

As deformidades graves precisam ser tratadas através de cirurgias complexas e multidisciplinares e não é fácil montar essa equipe.

O problema agrava-se quando analisamos o custo dessa equipe e a disponibilidade de leitos em hospitais públicos para acomodar esses pacientes.

O F.A.CE organizou-se, então, a partir de uma equipe de cirurgiões multidisciplinares que abriram seus corações e colocaram um sorriso nos lábios, para sensibilizar o Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo a acomodar estes pacientes pelo SUS, e conseguiram!

Hoje atuam constatemente nesse tipo de tratamento reintegrando pessoas que, por causa de seus graves problemas físicos, não teriam condições, sequer, de sair de suas casas.

Os tratamentos são complexos, porém os resultados são surpreendentes, proporcionando aos pacientes (e seus familiares) uma vida digna.

O desenvolvimento e pesquisa das técnicas aplicadas aos tratamentos estão em constante aperfeiçoamento e objetivam, além do bem estar dos pacientes, a capacitação de outras equipes multidisciplinares.

Devido principalmente à burocracia, o SUS não permite que estes cirurgiões atendam pacientes de outros estados aqui em São Paulo, e também não permite que esta equipe desloque-se para fazer cirurgias em outros estados.

A solução que o F.A.CE deu foi "treinar" equipes multidisciplinares para que possam oferecer o tratamento nas suas cidades e nos seus estados, e, mais uma vez, o Hospital Beneficência Portuguesa cedeu seu espaço para que o F.A.CE capacite outras equipes.

Abaixo trascrevo a página inicial do F.A.CE.

Se algum de vocês se deparar com este tipo de problema ou souber de algum caso grave que precise de tratamento, aqui está a solução caridosa deste grupo de grandes cirurgiões de São Paulo.

Parabéns à iniciativa!

Abraços.

"O F.A.CE é uma -OSCIP- Organização da Sociedade Civil de Interesse Público. Criada de direito em 07/01/2005, e de fato já existente desde 1981.

A partir de 1998 foram realizadas 83 cirurgias e em 2005 o número de cirurgias foi de 152. Concomitantemente, durante o ano de 1998 foram realizadas 249 consultas com os cirurgiões craniofaciais e em 2005 verificamos 482 consultas realizadas de forma gratuita.

A Associação F.A.CE serve a dois propósitos: humanitário e cientifico: humanitário para a área da saúde e assistência social e cientifico no treinamento de profissionais para o aperfeiçoamento e desenvolvimento de técnicas de tratamento das anomalias craniofaciais.

Para atingir o seu objetivo, o F.A.CE visa prestar atendimento através do tratamento multidisciplinar oferecido gratuitamente, propiciando atender de modo mais adequado o público beneficiário direto, portadores de deformidades craniofaciais, como também o público beneficiário indireto, aqueles que convivem com o paciente e os profissionais envolvidos com o tratamento.

O atendimento aos pacientes com deformidades craniofaciais não se limita apenas ao ato operatório ou ao período de internação hospitalar, mas através também da atuação de vários profissionais de diferentes áreas de atuação como: cirurgia craniofacial, psicologia, fonoaudiologia, odontologia, pediatria, nutrição, assistência social e do acesso a medicamentos, órteses, próteses e curativos gratuitos.

Com este propósito nasceu o F.A.CE, cuja missão é trabalhar pelo reconhecimento dos direitos, inserção social, desenvolvimento de novas técnicas de tratamento e recuperação físico-emocional dos portadores de deformidades craniofaciais."

Este é o endereço da página do F.A.CE.


Veja também o site do simpósio Faces da Face.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

EDUCADORES SEM FRONTEIRAS

Amigos:

Dentre os inúmeros projetos que nos chegaram às mãos, este foi merecedor de grande destaque e estou levando a ideia para a próxima reunião da nossa OSCIP, a FOCOS - Força Comunitária de Sorocaba.

Resumindo a ideia: Um grupo de educadores, formado inicialmente apenas por voluntários, verificou que o sistema de progressão automática estava entregando alunos semi analfabetos e sem a menor noção das operações matemáticas fundamentais ao mercado de trabalho e que, além disso, estes jovens tinham grande dificuldade para ingressar nas nossas faculdades.

A "progressão automática" conseguiu colocar os jovens nas escolas, porém, não conseguiu transmitir para eles o conhecimento necessário para seu desenvolvimento pessoal e intelectual.

Colocamos computadores nas mãos desses jovens, mas não os ensinamos a utilizar essa poderosa ferramenta com inteligência, e as tragédias e distorções decorrentes do mau uso da internet estão aí para todos nós vermos.

O grupo resolveu iniciar suas atividades no bairro mais problemático da periferia de São Paulo: O Jardim Ângela. Hoje, alguns alunos do "Educadores" já são, também, instrutores e estão transmitindo conhecimento para outros jovens, num círculo virtuoso que pode transformar a vida e o futuro dessas crianças.

A ideia consiste em ir até as escolas, principalmente as públicas (estaduais e municipais), e detectar as deficiências no entendimento das várias matérias que são ministradas aos alunos e oferecer, gratuitamente, aulas de reforço para os que têm mais dificuldade em aprender.

O grupo utiliza métodos e ferramentas não convencionais para atrair a atenção dos jovens e as aulas são ministradas para grupos pequenos (no máximo oito alunos) para obter melhor aproveitamento das aulas.

É a versão moderna do "professor particular" que fazia a revisão das matérias curriculares auxiliando os alunos a compreenderem melhor o que não conseguiam entender durante a explicação regular do professor em sala de aula.

Hoje o "Educadores" já está presente em muitas comunidades atuando como coadjuvante do ensino regular.

Junto com o aperfeiçoamento intelectual, vem alguns "bônus": Como os alunos precisam frequentar aulas suplementares acabam "saindo da rua" e tendo uma atividade mais saudável do que ficar pelas ruas à mercê de traficantes e outras companhias perigosas. Desenvolvem o gosto pela leitura, pois aprendem a ler e interpretar textos corretamente, o que facilita o aprendizado das demais matérias.

Passam a ter melhor capacitação para entrar no mercado de trabalho e a mudar a escala de valores, através da compreensão e do conhecimento de outras ideias e formas de pensar o mundo em que vivem.

Os jovens acabam aderindo ao projeto, e tornando-se voluntários, colaboradores e multiplicadores ampliando a famosa "rede de proteção" na base do enfrentamento e combate ao consumo de álcool e drogas.

Para saber mais sobre esta grande ideia que já provou sua eficiência, visite o SITE DO PROJETO. Lá você poderá encontrar várias formas de colaborar e também levar a ideia para sua comunidade, cidade ou escola.

Abraços a todos.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

ISSO É QUE É PROJETO!

Amigos:

Orgulhosamente dedico este projeto a todos os que dele participaram e colaboraram para seu tremendo sucesso, e para inúmeros jovens que, compreendendo e valorizando suas próprias vidas, deixaram de entrar no mundo das drogas e da criminalidade.

Se for enumerar aqui as pessoas que nos ajudaram, cometeria injustiças e as páginas da internet seriam poucas para caber a lista com os nomes.

Muito obrigado, companheiros!

Esse time ficará para sempre em meu coração.

Parabéns a todos!

Agrademos especialmente ao Coordenador dos CONSEGs, Sr. Evaldo Coratto por disponibilizar nosso trabalho para que todos possam dele se beneficiar.

Aqui está o link com o projeto completo para download.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Português X Carioquês X Globês

Meu filho André, de nove anos, deu para falar algumas palavras que não estão no nosso “dicionário”.

Um vocabulário esquisito, cheio de expressões que não estamos habituados a ouvir sequer dos marginais da rua.

Deu para começar as frases com a expressão (?) “AÊÔ”.

Por exemplo, “aêô” vocês vão à igreja?

Ou ainda “aêô” passa o refri “aêô”!

Isso sem contar com outras gírias e palavras que nós não conhecemos o significado.

Seus brinquedos teem nomes esquisitos como “Hot Wheels” (para miniaturas de carros), “Playstation e Wii” (vídeo games), “Beyblade de Batalha Ultimate Gravity BB97” (que significa pião), “Warlock” (pistola d’água), “Skip Bo” (baralho), “Bakugan” “Gacha Balls”, “Ultimate Bandit” (pistola d’água), “Hot Wheels Wall Tracks Drifty Rally Spinout” (caramba!), e por aí vai. Tem até uma coisa chamada Gormiti Cartoon – Elemental Fusion (que significa Ovo Mágico).

Ele vive querendo freqüentar um site de jogos on line chamado “Club Penguin” (pronuncia-se clube pênguin) que vicia as crianças em jogos de computadores e vende tudo que é bugiganga através do “brinquedinho”, além de iniciar as crianças no mundo do consumismo (você consegue brincar de graça, mas para entrar nas partes mais interessantes é preciso cadastrar-se e pagar uma mensalidade de R$ 9,00.

Segundo relatório do Avast (anti-vírus), este é o terceiro site com mais vírus e cavalos de tróia do Brasil, o que pode fazer com que seus computadores recebam arquivinhos de programas que vão rastrear seus passos pela internet e quando você entrar no banco para ver seu saldo algum bandido poderá utilizar essa informação e saquear sua conta.

Tudo isso acontece enquanto seu filho brinca de trocar a roupa do “Pênguin”.

Aconteceu conosco aqui em casa e nossa conta só não foi mais saqueada porque não tinha muito limite, mas os bandidos fizeram pagamentos de contas de luz e telefone no estado do Pará com o nosso dinheiro, e tivemos um trabalhão para fazer o banco devolver o dinheiro (sem juros, lógico).

O André também anda meio frustrado porque todos os seus amiguinhos teem dois celulares e ele não tem nenhum.

Os amiguinhos utilizam os celulares para brincar com os joguinhos “on line” e tirar fotos, além de telefonar para a mãe na saída da escola para vir buscá-los.

Talvez as mães desses meninos tenham tanta coisa para fazer que precisem ser lembradas de ir buscá-los na escola. Caso contrário eles permanecerão lá eternamente jogando joguinhos on line com seus dois celulares.

Nós compramos uma piscininha de plástico e colocamos no fundo do quintal para o André brincar.

Ele está com a cor da pele linda. As bochechas rosadas e um “ar de saúde” porque todo dia brinca na piscina.

Na segunda feira as aulas recomeçaram e pudemos ver os amiguinhos dele chegando para um reencontro depois de quase 60 dias de férias.

Fiquei impressionado, pois ele era o único com “cor de férias”. Os outros todos pareciam zumbis. Brancos, com olheiras e abatidos.

A Inês perguntou para a mãe de um deles onde eles haviam passado as férias e ela disse que haviam ido para a “praia”!!!

Ué...! Quando eu ia para a praia voltava preto de sol e descascando.

Como é que pode essa molecada ir para a praia e voltar mais branca do que meu filho que brinca na piscina do quintal?

Aí veio a explicação: “É que nós levamos os notebooks... e aí... você sabe, né... Clube Pênguin...”

Entendi...

Passaram as férias na praia dentro do quarto do hotel jogando “Clube Pênguin” e voltaram mais brancos e estressados do que foram.

O André não acessa o tal do Clube Pênguin (pelo menos aqui em casa, mas quando vai à casa dos amiguinhos...).

Daí eu achei que seria legal para ele ter mais opções para ver na TV e liberei alguns canais “infantis” para que ele pudesse se divertir com programas adequados para a idade dele (pelo menos, esses canais estão na lista de canais para crianças).

No primeiro momento eu deixei à vontade. Podia assistir a todos esses canais que se intitulam “infantis”.

Depois que ele começou com esse palavreado de bandido eu quis saber onde ele havia aprendido aquilo e ele me disse que é assim que falam na televisão.

Comecei a monitorar a programação infantil que ele assiste e fiquei estarrecido.

São canais realmente direcionados para as crianças e a programação tem “até” bons desenhos porem o formato de apresentação é altamente pernicioso.

Para cada minuto de desenho entram dois minutos de comerciais (muito coloridos, alegres, com "jingles" e vinhetas que fascinam as crianças), vendendo desde “beyblade” e caderneta de poupança "para você juntar dinheiro e comprar TUDO o que você quiser", até armas mortíferas para derrotar seu inimigo com mira a laser.

Tudo naturalmente com nomes em inglês para ficar mais “da hora” como eles costumam dizer.

Agora vem a parte que me chama a atenção:

A maior parte das dublagens é feita por empresas do Rio de Janeiro e os dubladores não têm escrúpulo em falar “carioquês” ou, o que é pior: falam “globês” (língua falada pelos artistas da Globo) que é praticamente uma linguagem de marginais adaptada para a população praiana que circula pelo Jardim Botânico.

Dessa forma, o “aêô” passou a fazer parte do vocabulário do André, porque nos desenhos que ele assiste os personagens falam dessa forma.

Fiquei observando e vi que o lindo sotaque carioca (que me encanta), passou a ser pronunciado com exagerada afetação e distorção das palavras.

Abaixo relaciono algumas palavras que recolhi assistindo a programação da Globo.

Alguns artistas trocam o “a” pelo “o”.

Assim:

Brincando – brincOndo

Falando – falOndo

Namorando – NamorOndo

Utilizam exageradamente o “xhiix” no lugar da letra “s”.

Vocês – vocêiixsh

Mês – meiixsh

Talvez - talveiixsh

Português – pohurtuguêixsh

Utilizam o mesmo vocábulo para vários significados:

Olá – aêô

Muito bem! - É isso aêô!

Você quer biscoitos? – aêô vai um bixshcoitu?

Vamos ao cinema? – aêô borá vê uma tela?

Eu vou ao cinema – aêô vô vê um quadro

Por favor, pode me servir um refrigerante? – aêô vê um refrí aêô

Por favor: Quanto custa isto? – aêô quanto vale essa merreca?

Obrigado – Valeu

Tchau – Falô

Até amanhã – Fui

Por favor, onde posso comprar filtro solar? – aêô. Saca só. To a fim de dixshcolar um crém

Creme – crém

Então – entáunm

Veja bem – saca só

Olá – aêô

Por favor – aêô

Como vai? – aêô

Seja bem vindo – aêô

Chegamos – aêô

Finalmente – aêô

Como você está bonita – aêô. Saca só. Mó gatxshinha.

Vamos nos divertir muito – Aêô vamo pegá geral

Temos bom relacionamento com a vizinhança – Aêô aqui é tudo nosso

Obrigado – Valeu!

Confusão – kaô

Problema – BO

A mais tradicional é a palavra "mesmo", que em carioquês pronuncia-se "meâhmu" e em globês fica "meíxshmu". (Perceberam a diferença?).

Algumas expressões ainda não significam nada para mim.

A expressão “pagá mó pau”, por exemplo, é empregada em muitas situações e eu ainda não entendi como utilizá-la corretamente.

Não sei se significa submissão, problema, alegria, diversão, desejo, vergonha, gostar de algo (ou de alguém) ou “ficar na mão”.

Namorar, mudou para “ficar”.

Ontem, infelizmente ouvi esta frase na TV.

Depois de transar loucamente em horário nobre diante das câmeras a garota fala para o rapaz:

“Naum sei... o que você aixscha? Nóixshs eixshtamoixsh ficondo ou naum?”


Ele não responde absolutamente nada...

Ela insiste: “Tamoixsh?”

E ele responde filosoficamente:

“Aêô... Saca só...”

Daí cheguei à conclusão que o André até que fala pouca besteira...

Abraços.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

OLHA O CARNAVAL AÍ, GENNN!

Olá, pessoal.

O Carnaval se aproxima e por enquanto não vou falar nada.

Apenas vejam este vídeo:

Carnaval



Abraços.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

UMA IDÉIA FANTÁSTICA!

Quantas vezes nós nos pegamos dizendo: “Puxa! Como não pensei nisso antes?”

Esta é a pergunta que dirijo às cabeças pensantes do mundo perguntando porque não se fez isso há muito tempo?

A idéia é tão simples que é inacreditável que ainda não tenha sido aplicada no nosso dia a dia.

Viajar à noite, mesmo em estradas com boa sinalização e bons recursos de apoio é sempre mais perigoso do que viajar durante o dia.

Um dos motivos é que não há iluminação nas nossas estradas.

Temos de contar com as lâmpadas dos faróis dos nossos carros para enxergar os outros veículos, pedestres, animais e bêbados que cruzam nosso caminho durante a viagem noturna.

Se os faróis de seu veículo estiverem com algum problema ou simplesmente desregulados, fica mais difícil ainda, sem contar que muitos veículos viajam com as lanternas de sinalização apagadas ou com lâmpadas queimadas, o que dificulta ainda mais a visibilidade durante a noite.

Os primeiros quilômetros da Rodovia Castello Branco, em São Paulo, que cruzam trechos urbanos de grande movimento e tráfego intenso, possuem iluminação, e isto ajuda muito nas viagens noturnas.

Eu sempre me perguntei porque não iluminamos as estradas inteiras, e a resposta, naturalmente, é fácil de adivinhar: o custo inviabiliza (mas nós não pagamos pedágio?).

Outro motivo é que aumentou muito o furto de cabos e condutores de cobre e alumínio.

Por outro lado, tenho visto crescer o número de células solares principalmente nas estradas da minha região (Sorocaba-SP) que servem para alimentar o serviço de SOS que tem um telefone sem fio (via rádio) para ser utilizado nas emergências e avisar as concessionárias sobre algum problema com seu veículo ou sobre acidentes.

A cada quilômetro tem uma célula dessas e um telefone embaixo.

Isso me passa uma boa sensação de segurança, pois sei que tenho como me comunicar com alguém em caso de emergência.

Essas mesmas células solares também são utilizadas para alimentar câmeras que monitoram a estrada auxiliando nas ocorrências e agilizando os atendimentos (legal, né?).

Agora vem o melhor:

Essas células também são utilizadas para alimentar radares fixos para te multar!

Tem lá uma célula, uma caixinha, um sensor de velocidade (radar) e uma câmera que fotografa você 24 horas por dia sem consumir energia convencional.

Agora eu pergunto: Porque não utilizamos essas mesmas células para colocar um lâmpada embaixo de cada uma e diminuir os acidentes e os assaltos e ainda por cima ajudar as autoridades a monitorar as estradas durante a noite?

Se podemos usar as células para os radares, podemos colocar uma lâmpada embaixo, não é mesmo?

Como não vai ter fio de cobre nem de alunínio, ninguém vai lá furtar uma insignificante lâmpada para levar para casa, mesmo porque, as câmeras das estradas detectarão claramente  o ladrão (a estrada estará iluminada!).

Que tal?

Legal, né?

Agora veja isto:

Um garoto americano de 13 anos, o Aidan Dwyer, craque em matemática, estava sentado no quintal de casa e observava as árvores no pátio. Ficou olhando e percebeu que existia uma “coerência” no formato das árvores e na disposição das folhas. Chegou à conclusão que as árvores utilizam uma “sequência lógica” para posicionar as folhas.

Estudando essa "sequência lógida" Aidan chegou à conclusão de que as folhas “otimizam” seu posicionamento com a finalidade de poder captar a luz do sol e, para isso, utilizam uma sequência “conhecida”: O NÚMERO DE FIBONACCI (0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144 – leia mais aqui) e que, colocando pequenas células solares naquela determinada posição, ele poderia criar uma bateria solar muito mais eficiente, econômica e que ocupa um espaço menor e mais racional.

Não vou ficar aqui explicando a idéia do Aidan. Você pode ler esta reportagem.

Já está na hora de alguém utilizar essa ótima idéia e iluminar nossas estradas.

Abraços

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Amigos:

Minha filha Nº 2, a Valéria me alertou sobre um erro de grafia que acabei cometendo por ignorância e pelo qual peço desculpas.

Palavras que estão gravadas em meu cérebro de forma incorreta acabam saindo escritas com a grafia "antiga" (caramba! Estou mesmo velho).

Corrigi o erro (para mim é êrro), mas os filólogos dizem que escrever erro (com ^) é errado então eu erro e escrevo erro certo.

Entenderam?

Assim ficou mais fácil saber que erro não é erro e êrro é um erro.

Na verdade, eu imagino que os filólogos entraram em sites de relacionamento na internet, copiaram as conversas das pessoas e fizeram a nova lei de ortografia da língua (será que tem acento?) portuguesa (putz! e agora? portuguesa tem ou não acento?).

Acredito que dentro de pouco tempo, será errado escrever "você" e o correto será escrever "vc", beijo passará a ser "bj", também passará a ser escrito "tb" e a palavra "não" passará a ser grafada "naum", passando estas formas a ser consideradas corretas.

Afinal... não foi assim que surgiu o Português (língua)? Com as corruptelas do Latim?

Escrevia-se de um jeito e falava-se de outro, até que algum gaiato resolveu escrever textos do jeito que o povo falava e, naturalmente, para diferenciar a palavra erro (do verbo errar) e erro (substantivo) ele colocou um acento grave (^) no erro.

E assim chegamos à linguagem escrita que temos atualmente.

Daqui para frente, com as mudanças de linguagem e como a íngua é "viva", precisamos nos aperfeiçoar e deixar para as próximas gerações estas formas tão "inteligentes" de falar e se expressar escrevendo nossos textos dentro das novas regras (ou naum).

Bem, sei lá.

Espero que os amigos me perdoem por qualquer coisa que acabar passando, pois eu e meu editor de textos somos muito velhos e não estamos (ainda) adaptados às novas regras.

Procurarei escrever corretamente e se alguém encontrar algum erro, por favor, avise-me.

Abraços a todos.

Ricardo.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Bom Exemplo

Olá, pessoal!

Hoje passei por aqui apenas para deixar um link que vale a pena ver.

Agente de Trânsito Jobson Meirelles.

Eu pergunto: Não é assim que nós esperamos que os agentes de trânsito e policiais ajam em relação aos cidadãos em vez de simplesmente ficarem atrás de postes aplicando multas?

Vejam este link: http://www.youtube.com/watch?v=QSbpZTvv_Bg

Abraços.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Estresse Pós-Traumático

Amigos:

Em tempos de garotos de famílias "de nome" (como ele mesmo disse) que surtam depois de "encher o latão" de tudo que é porcaria (inclusive cerveja), e saem atirando em todo mundo, roubando carros e ameaçando quem estiver no seu caminho, uma boa opção é dar uma olhada nas idéias do meu amigo Dr. Eduardo Ferreira Santos.

Seu curriculum dispensa longas apresentações. 30 anos de serviços prestados na USP no Serviço de Psicoterapia do Instituto de Psiquiatria. Mestre em Psicologia Clínica (PUC) e Doutor em Ciências Médicas pela Faculdade de Medicina da USP.

Autor de vários livros sobre relacionamentos conjugais, recentemente publicou nova obra abordando o tema "Estresse Pós Traumático" que é a consequência direta que os seres humanos tem após sofrer um trauma violento como por exemplo um sequestro ou assalto.

O Dr. Eduardo faz um trabalho voluntário brilhante dentro da Faculdade de Medicina da USP, atendendo pessoas com este tipo de problema e sua jornada acabou fornecendo subsídios para que ele desenvolvesse sua tese sobre como "cuidar" das pessoas que são acometidas deste transtorno.

O Estresse pós traumático é tão grave que pode manifestar-se mesmo decorridos vários anos do fato que causou o trauma, com consequencias imprevisíveis que vão desde um simples surto até o pânico total.

Estas pessoas, além do imenso prejuizo financeiro e psíquico que sofrem quando da ocorrência do fato, acabam por sofrer posteriormente este transtorno que pode prejudicar sua vida e trazer inúmeros problemas e desconforto.

Ocorre que, quando um criminoso causa prejuízos a alguém e é preso, ele provavelmente será julgado, condenado e privado da liberdade. Tão logo este pária da sociedade ingresse no sistema prisional, será coberto de mimos e assistencia social, inclusive com auxílio financeiro para sua família, pois, o preso estará impedido de "trabalhar".

O mesmo tipo de assistência, porém, é simplesmente ignorado para as vítimas deste criminoso.

Pais que deixam suas famílias sem amparo, endividadas, marcadas pela perda do ente querido, dificilmente conseguem recuperar-se do trauma, mas nenhum órgão governamental, ONG, ou entidade assitencial do tipo Human's Rights Watch irá fazer sequer uma visita à família para saber se estão passando dificuldades ou precisando de algum tipo de assistência.

Não existe "seguridade social" para este tipo de vítima. Não há nenhum tipo de ajuda para a vítima ou sua família. Não há quem ajude a cobrir os prejuízos financeiros (os seguros não cobrem tudo). Empregos perdidos, famílias desfeitas, lares destruídos. Tudo isto não tem nenhum tipo de apoio do govêrno nem de entidades assistenciais (pelo menos eu não tenho conhecimento).

Nossos irmãos que residem na "cracolândia", são agraciados diariamente com programas assistenciais, e temos até espaços de convivência na região para que os "drug adicteds" possam brincar, ler, jogar video games, assistir tv, filmes em DVD, e muito mais. E tudo isso financiado (com justiça) por verbas oficiais (dinheiro do povo).

Para as vítimas dos crimes violentos, fica apenas o "conforto" de permanecer horas sem fim dentro de uma delegacia onde, frequentemente, ouvem das autoridades que seus algozes são, (eles sim), "vítimas da sociedade" pois não têm oportunidade na vida e sua "única alternativa" é o crime.

Gostaria que meus amigos leitores dessem uma passadinha pelo site do Dr. Eduardo e lessem o que ele tem a dizer sobre o assunto e também que apresentassem seus projetos e idéias para auxiliarmos as vítimas deste transtorno que tanto mal causa à nossa população.

Abraços a todos.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Cidades Sustentáveis

Amigos:

Este é um ano eleitoral.

Considero esta eleição muito importante, pois ela mexe diretamente com nossas vidas, uma vez que iremos escolher pessoas para nos representar em nossas cidades.

Os candidatos que iremos eleger tornar-se-ão parte ativa nas decisões importantes que teremos de tomar para que nossas cidades sejam lugares agradáveis e seguros, onde exista crescimento com desenvolvimento e não apenas “inchaço” e tragédia urbana.

Vou acabar, vez ou outra, citando nomes de políticos (candidatos ou não) e partidos, e justamente por isso, gostaria de deixar claro que sou um ser político, porém apartidário.

Ainda não consegui identificar uma agremiação que atenda todos os meus preceitos e conceitos de cidadania e prefiro ter uma posição eqüidistante de todas as tendências filosóficas e programáticas dos partidos.

Não é alienação. Quero ouvir todo mundo. Saber das propostas, conhecer suas histórias e partilhar idéias.

Como eu afirmei no primeiro “post”, este é um espaço aberto a idéias (espero que sejam sempre muito boas!) e as palavras de hoje vão para uma boa idéia.

Outro dia ouvi o ex-presidente Lula dizer que se você acha que os políticos não são tão bons como você imagina e acha que pode fazer melhor, candidate-se!

E não é que o homem tem razão?

É claro que NÃO VOU me candidatar, mas vou tentar sugerir idéias aos candidatos.

Aqui está uma que acho que tem tudo para funcionar e mudar o jeito de ver a administração pública tanto de candidatos como de eleitores.

Trata-se do PROGRAMA CIDADES SUSTENTÁVEIS:

Você pode ver todos os detalhes aqui ou, se não tiver paciência de ler todo o site pode assistir este vídeo.

Para resumir um pouco a proposta do programa (são 12 itens), trata-se de um compromisso público que o candidato (a prefeito ou vereador) pode assumir assinando um termo onde compromete-se a planejar o DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL da cidade.

Achei interessante e, independente de cor partidária, os candidatos que firmarem o compromisso terão maior “visibilidade” durante a campanha (apoio de empresas e instituições).

Entretanto (essa é a parte legal da história), caso o candidato seja eleito e depois de vencer as eleições rasgue o compromisso e não cumpra o prometido, ele também terá uma GRANDE VISIBILIDADE como mentiroso e enganador.

Muitos apoios à sua campanha, que virão espontânea e gratuitamente, poderão deixar de existir. E o que é pior: poderão “jogar contra” o aproveitador o que, indiretamente, acabará por prejudicar toda a população da cidade.

É um sonho, mas este blog é justamente um lugar onde podemos disponibilizar nossos sonhos!

Ouço diariamente que “Sorocaba cresceu”.

É verdade. Sorocaba cresceu. Agora precisa desenvolver-se, pois essa parte do progresso ainda não chegou à nossa cidade.

Temos tudo o que se pode encontrar nas grandes cidades: Shopping Centers, Hipermercados, Cinemas, Bares, Restaurantes, Comércios e Serviços de tudo que é jeito.

Mas também temos (ainda) grandes deficiências e acho desnecessário enumerá-las aqui.

Junto com o crescimento veio também uma série de “produtos” que acompanham o “inchaço” urbano, tais como: aumento da violência, sensação de insegurança, congestionamentos de trânsito, pixações, palhaços nos semáforos, crianças pedindo esmola nos cruzamentos, crackolândias, mendigos e moradores de rua, vagabundos, bandidos, golpistas, ocupação de áreas de risco e mananciais para sub habitação, poluição do ar, sonora e visual, e todas as outras situações que vemos diariamente nos jornais e na TV.

Como nós éramos muito pobres quando eu era criança, minha mãe comprava uma calça com as pernas bem compridas e ia “fazendo a barra” conforme eu ia crescendo.

Está na hora de Sorocaba “fazer a barra” para a calça poder ficar num comprimento adequado.

Abraços.

Daqui a pouco eu volto.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

PROJETOS DE CIDADANIA

Prezados amigos:

Recebi um e-mail de uma grande amiga (Denise) que me enviou um poema de Carlos Drummond de Andrade onde o poeta diz "...o cara que inventou o tempo e o dividiu em anos é muito inteligente, pois a cada doze meses, embora o tempo seja uma coisa contínua, nós temos a impressão de que tudo se renova..." Dentro desse espírito, resolvi "renovar" um pouco da minha rotina diária e, finalmente, criar um BLOG onde eu possa me expressar e dar minhas opiniões publicamente com a finalidade de ajudar, acrescentar, somar, melhorar, enaltecer, agradecer, exaltar e, principalmente, SUGERIR alternativas, que, a meu ver possam acrescentar algo de bom na vida dos meus concidadãos, sem, em nenhum momento, atacar pessoalmente quem quer que seja simplesmente pelo gesto de criticar.

Além de postar aqui minhas sugestões e idéias pessoais, o blog está aberto a comentários e as criticas conscientes e construtivas serão sempre muito bem vindas.

O endereço será enviado a todos os interessados, principalmente aqueles citados aqui no blog, para que tenham oportunidade de se manifestar a respeito do assunto tratado e para que todos tenham ciência de que democracia pode e deve ser exercida plenamente.

Existem idéias similiares que já funcionam muito bem e estão espalhadas pela internet convidando e envolvendo os cidadãos para que manifestem seus interesses e exponham suas idéias (muitas delas aproveitáveis) e para que todos nós tenhamos a sensação de que não falamos ao vento, mas que as pessoas que (no momento) estão com a "caneta" possam fazer alguma coisa rápidamente para que as idéias saim do papel e o dinheiro público seja gasto com o povo de maneira inteligente, rápida e eficiente.

Bom ano a todos.

Daqui a pouco eu volto.