terça-feira, 31 de janeiro de 2012

UMA IDÉIA FANTÁSTICA!

Quantas vezes nós nos pegamos dizendo: “Puxa! Como não pensei nisso antes?”

Esta é a pergunta que dirijo às cabeças pensantes do mundo perguntando porque não se fez isso há muito tempo?

A idéia é tão simples que é inacreditável que ainda não tenha sido aplicada no nosso dia a dia.

Viajar à noite, mesmo em estradas com boa sinalização e bons recursos de apoio é sempre mais perigoso do que viajar durante o dia.

Um dos motivos é que não há iluminação nas nossas estradas.

Temos de contar com as lâmpadas dos faróis dos nossos carros para enxergar os outros veículos, pedestres, animais e bêbados que cruzam nosso caminho durante a viagem noturna.

Se os faróis de seu veículo estiverem com algum problema ou simplesmente desregulados, fica mais difícil ainda, sem contar que muitos veículos viajam com as lanternas de sinalização apagadas ou com lâmpadas queimadas, o que dificulta ainda mais a visibilidade durante a noite.

Os primeiros quilômetros da Rodovia Castello Branco, em São Paulo, que cruzam trechos urbanos de grande movimento e tráfego intenso, possuem iluminação, e isto ajuda muito nas viagens noturnas.

Eu sempre me perguntei porque não iluminamos as estradas inteiras, e a resposta, naturalmente, é fácil de adivinhar: o custo inviabiliza (mas nós não pagamos pedágio?).

Outro motivo é que aumentou muito o furto de cabos e condutores de cobre e alumínio.

Por outro lado, tenho visto crescer o número de células solares principalmente nas estradas da minha região (Sorocaba-SP) que servem para alimentar o serviço de SOS que tem um telefone sem fio (via rádio) para ser utilizado nas emergências e avisar as concessionárias sobre algum problema com seu veículo ou sobre acidentes.

A cada quilômetro tem uma célula dessas e um telefone embaixo.

Isso me passa uma boa sensação de segurança, pois sei que tenho como me comunicar com alguém em caso de emergência.

Essas mesmas células solares também são utilizadas para alimentar câmeras que monitoram a estrada auxiliando nas ocorrências e agilizando os atendimentos (legal, né?).

Agora vem o melhor:

Essas células também são utilizadas para alimentar radares fixos para te multar!

Tem lá uma célula, uma caixinha, um sensor de velocidade (radar) e uma câmera que fotografa você 24 horas por dia sem consumir energia convencional.

Agora eu pergunto: Porque não utilizamos essas mesmas células para colocar um lâmpada embaixo de cada uma e diminuir os acidentes e os assaltos e ainda por cima ajudar as autoridades a monitorar as estradas durante a noite?

Se podemos usar as células para os radares, podemos colocar uma lâmpada embaixo, não é mesmo?

Como não vai ter fio de cobre nem de alunínio, ninguém vai lá furtar uma insignificante lâmpada para levar para casa, mesmo porque, as câmeras das estradas detectarão claramente  o ladrão (a estrada estará iluminada!).

Que tal?

Legal, né?

Agora veja isto:

Um garoto americano de 13 anos, o Aidan Dwyer, craque em matemática, estava sentado no quintal de casa e observava as árvores no pátio. Ficou olhando e percebeu que existia uma “coerência” no formato das árvores e na disposição das folhas. Chegou à conclusão que as árvores utilizam uma “sequência lógica” para posicionar as folhas.

Estudando essa "sequência lógida" Aidan chegou à conclusão de que as folhas “otimizam” seu posicionamento com a finalidade de poder captar a luz do sol e, para isso, utilizam uma sequência “conhecida”: O NÚMERO DE FIBONACCI (0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144 – leia mais aqui) e que, colocando pequenas células solares naquela determinada posição, ele poderia criar uma bateria solar muito mais eficiente, econômica e que ocupa um espaço menor e mais racional.

Não vou ficar aqui explicando a idéia do Aidan. Você pode ler esta reportagem.

Já está na hora de alguém utilizar essa ótima idéia e iluminar nossas estradas.

Abraços

2 comentários:

  1. Li a reportagem, e aí veio a "comunidade científica" criticar os métodos.
    Que coisa ridícula...
    Se você assistiu o Filme "O Óleo de Lorenzo" vai se lembrar de como esses caras não gostam de dividir méritos ou mesmo ter que admitir que um outro foi melhor que eles.

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  2. Belo filme. E é isso mesmo. A fogueira das vaidades e a coroação da incompetência. O filme concorreu a um Oscar (Susan Sarandon - melhor atriz) em 1993. Nick Nolte interpreta o pai do garoto Lorenzo. Boa!

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